O pelotão da Vuelta a Espanha regressou à estrada cheio de energia e vontade de realizar uma etapa muito rápida. Muitos ataques nos primeiros 10 quilómetros, até ao início do Alto de Fonfría mas sem que ninguém se conseguisse destacar. Foi com uma movimentação de Marc Soler que se começou a formar a fuga do dia. No encalce do espanhol saiu Wout van Aert e, mais tarde, também se juntaram William Lecerf, Juri Hollmann e Quentin Pacher. Apenas 5 ciclistas na frente a quem se tentou juntar Alessandro de Marchi numa fase mais rápida do percurso mas sem sucesso.




Estava formada a fuga do dia, 5 ciclistas, com a Decathlon-AG2R a controlar ao seu ritmo no pelotão, permitindo uma vantagem máxima de 6 minutos, numa altura em que faltava percorrer 50 quilómetros. Ainda faltavam duas subidas no entanto nem na frente, nem no pelotão existiram alterações no Alto de Mania. Tudo para decidir na ascensão final.

Barroca tinha um sprint intermédio onde Van Aert aproveitou para somar 20 pontos e, nesse momento, o grupo fracionou-se, com o belga a escapar com Pacher. O Alto de Mougás chegou e foi feito a ritmo tanto na fuga como no pelotão. Van Aert e Pacher passaram com 40 segundos para Lecerf e Soler e 4:50 para o já reduzido grupo dos favoritos e estas diferenças aumentaram até ao final.




Sem nenhum ataque, a vitória foi decidida ao sprint e, com naturalidade, Wout van Aert conquistou um triunfo fácil, vencendo pela terceira vez na Vuelta. Pacher foi 2° e, a 2:01, Soler venceu o sprint pelo 3° lugar. O grupo dos favoritos chegou a 5:31 e Ben O’Connor mantém a liderança da Vuelta.

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