Regresso das etapas em linha no Criterium du Dauphiné, com a última oportunidade para os homens rápidos. Início muito rápido, com várias tentativas de fuga até que Fabien Doubey, Sebastian Schonberger e Jan Bakelants conseguiram escapar ao pelotão. Pouco depois, os franceses Benjamin Thomas e Pierre Rolland faziam a ponte para a frente, com o último a aproveitar para somar mais pontos para a classificação da montanha e, de seguida, regressar ao pelotão.
Quatro ciclistas na frente e duas equipas a perseguir no pelotão, com a BikeExchange e Jumbo-Visma a serem as equipas mais ativas. Sempre abaixo dos 3 minutos, o pelotão manteve a fuga de perto durante todo o dia.
Com os últimos 30 quilómetros mais sinuosos, com duas contagens de 4ª categoria, também a INEOS Grenadiers se juntou à perseguição e, tal como nos primeiros dias, as subidas foram fatais para Dylan Groenwegen, ficando para trás a 12 quilómetros do fim. Passada a subida, a fuga mantinha-se com 40 segundos de vantagem no entanto a tarefa não se avizinhava fácil pois o terreno era bastante rápido.
A alta velocidade, o pelotão foi fazendo a sua aproximação ao quarteto de fugitivos e foi em pleno sprint final que a junção foi feita. Thomas deu tudo o que tinha, lançou o seu sprint a quase 400 metros do fim mas Christophe Laporte fez um grande lançamento para Wout van Aert rematar com a segunda vitória no Dauphiné. Jordi Meeus ainda deu muita luta mas teve que se contentar com o 2º lugar, com Ethan Hayter a completar o pódio.
Com esta vitória, Van Aert reforçou a liderança da prova francesa, agora com 1:03 de vantagem para Mattia Cattaneo. Ruben Guerreiro foi 21º, chegando integrado no pelotão. Ivo Oliveira foi 104º a 2:43.