Onze anos depois, o Giro del Veneto regressou à estrada, muito por culpa do antigo ciclista Filippo Pozzato, um dos organizadores da competição italiana. Mais uma semi-cássica de média montanha, praticamente com o mesmo pelotão que esteve presente na Coppa Agostoni. Fuga com as equipas transalpinas em destaque, com Simone Bevilacqua, Giacomo Garavaglia, Davide Bais, Matteo Zurlo, Niccolo Salvietti e Luka Pajek.



Astana e UAE Team Emirates voltaram a unir esforços, tal como aconteceu na segunda-feira, desta vez com ajuda esporádica da Gazprom-Rusvelo. Tudo isto levou ao fim da fuga a cerca de 45 quilómetros do fim, já no último circuito do dia, que continha 4 subidas.

O ritmo imposto neste circuito foi bastante alto, o pelotão ficava reduzido a pedaços e foi na última subida do dia, a Il Roccolo (1600 metros a 6,6%) que apareceram as movimentações sérias, com Alessandro Covi a partir o grupo. Covi foi apanhado e seguiu-se Marc Hirschi. Alexey Lutsenko foi obrigado a fechar ambos os ataques, sendo que no segundo foi o único a fazê-lo, deixando Lutsenko e Hirschi na frente a 28 quilómetros do fim.



Numa curta descida que se seguiu a frente de corrida mudou várias vezes, primeiro com Hirschi a ir ao chão, depois com Lorenzo Rota a chegar-se à frente e, por fim, com o grupo perseguidor (com nomes como Davide Formolo, Ben Tulett, Alessandro Covi e Lorenzo Fortunato) a fazer a junção com o duo. Com fraca colaboração, dois grupos perseguidores conseguiram chegar à frente, estes trazendo nomes rápidos como Alberto Dainese, Andrea Pasqualon, Simone Consonni e Matteo Trentin.

A UAE Team Emirates tentava partir o grupo com vários ataques, primeiro com Diego Ulissi mas foi uma segunda ofensiva de Matteo Trentin, a 6500 metros do fim, a quebrar com a resistência do grupo. O antigo campeão da Europa saiu com Xandro Meurisse e Jhonatan Restrepo e com equipas importantes na frente a vitória estava neste grupo. Apesar da aproximação final do pelotão, a curta vantagem foi suficiente para discutirem o triunfo.



Restrepo fez a aproximação à reta da meta na frente, e com o grupo a aproximar-se Trentin lançou o sprint a 250 metros do fim, o que veio a ser cedo demais uma vez que, com relativa facilidade, Meurisse pedalou para a vitória, dando mais uma à Alpecin-Fenix. Trentin voltou a bater na trave, com Dainese a acabar em 3º, depois de um sprint muito forte.

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